Por vezes, para poupar algum dinheiro, colocamos o seguro dos nossos filhos no nosso nome, no entanto deves prestar atenção a isso, pois pode trazer-te sérios problemas e grandes despesas. É importante ficares a saber as consequências de o fazer e é por isso que escrevemos este post.
Segundo as regras dos seguros, quem tem menos de 25 anos e/ou menos de 2 anos de carta, paga mais do que quem tem a carta há mais tempo. Essa diferença fica muito próxima do dobro, e é por isso que muitos pais optam por colocar o seguro em seu nome. No entanto, em caso de acidente, os pais podem ficar a perder mais do que essa diferença.
Este hábito resulta maior parte das vezes por uma questão de sorte, mas é altamente desaconselhado. A DECO e o Diário Económico realizaram um estudo onde mostraram os perigos de ter o carro associado ao nome de um dos pais. Mais recentemente foi publicada uma notícia no Jornal de Negócios, que dizia:
“É comum o valor do seguro aumentar no caso de condutores com menos de 25 anos, com carta de condução há menos de 2 anos, pode duplicar o valor ou até mesmo acima do dobro. Devido a isto, muitos dos pais fazem o seguro pelos filhos declarando serem os condutores habituais da viatura. Em caso de acidente, a companhia de seguros pode alegar que foram prestadas falsas declarações e recusar-se a pagar os danos causados.”
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No caso de existir um acidente, a seguradora pode dar início a uma averiguação para saber se as declarações prestadas foram as corretas, principalmente se a quantia em jogo for muito alta. Caso seja provado que as declarações prestadas são falsas, e é possível saber se são ou não, a seguradora pode recusar-se a pagar ou solicitar uma franquia superior à contratada.
As seguradoras não andam atrás de toda a gente por meros toques, e normalmente só se preocupam se for algo realmente grave, mas sendo os acidentes algo inesperado, tal como o nome indica, não se deve arriscar, pois os danos podem ser ainda mais maiores do que se tivesse logo contratado a seguradora de forma correta.
Em tempos difíceis, todos procuramos soluções para poupar aqui e ali, mas temos de ter cuidado com as decisões que tomamos, porque basta um pé em falso e tudo o que poupámos pode não ser o suficiente para cobrir o erro.
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