Algumas pesquisas no Google podem levar a resultados indesejados e pouco agradáveis; por sua conta e risco, conheça termos que nenhum internauta deveria pesquisar
Os utilizadores de Internet utilizam o Google para saber sobre quase todos os assuntos, mas existem alguns termos que você não deveria pesquisar no navegador. Expressões como “calcanhar de maracujá” ou “tripofobia” podem produzir resultados visualmente desagradáveis, principalmente para pessoas mais sensíveis. Além disso, não é bom pesquisar as redes sociais do ex — para não correr o risco de sentir saudades — ou procurar detalhes de séries a que você ainda não terminou de assistir — devido à possibilidade de receber spoilers. A seguir, confira seis coisas que você não deveria pesquisar no Google.
1. Os Seus sintomas
Não é recomendado pesquisar os seus sintomas na Internet — quem já fez isso sabe, inclusive, que os resultados podem assustar. Como muitas doenças compartilham características entre si e como o mecanismo de buscas não tem acesso ao contexto da situação, os resultados apresentados tendem a ser genéricos e associados a enfermidades mais graves. Tosse e coriza, por exemplo, são sintomas de um resfriado comum, mas, ao pesquisar por eles no Google o primeiro resultado apresentado é relacionado à Covid-19.
Além disso, um autodiagnóstico equivocado baseado em um resultado do Google pode causar um fenômeno conhecido como “cybercondria”. Trata-se de uma condição em que a pessoa se sente ansiosa e preocupada com sua saúde física, levando-a a pensar que está com uma doença mais séria do que realmente tem — e, consequentemente, a se automedicar em excesso. Por isso, quando há dúvidas sobre sintomas, o recomendado é procurar por ajuda profissional com um médico especializado.
2. Calcanhar de maracujá
O termo “Calcanhar de maracujá” é utilizado há muito tempo na web para pregar peças em internautas desavisados. A expressão se refere a uma infecção parasitária chamada Miíase Cavitária, que ocorre quando larvas de moscas são depositadas em cavidades na pele de humanos ou animais, formando uma protuberância semelhante a um furúnculo. A condição normalmente faz com que o local afetado fique com uma aparência desagradável, com aspecto semelhante ao de um maracujá.
Apesar de ser uma brincadeira muito popular na Internet, é recomendável que pessoas com maior sensibilidade não pesquisem pelas imagens relacionadas a esse termo — já que, por serem explícitas, elas podem ser perturbadoras.
3. Produtos acima do seu poder de compra
Consolas e telemóveis de última geração são itens muito pesquisados pelos utilizadores na Internet, inclusive por aqueles que não conseguem comprá-los. Procurar por produtos acima do seu poder de compra só vai te dar mais vontade de ter o produto e pode, se você não tiver controlo emocional, te fazer gastar o dinheiro que não tem.
4. Tripofobia
Pesquisar por “tripofobia” no Google pode ser uma experiência traumatizante para quem ainda não sabe que sofre da condição. O termo é utilizado para descrever uma forte aversão a imagens com um grande volume de buracos ou saliências agrupadas, que podem causar ansiedade, desconforto, náusea ou medo em algumas pessoas.
5. Redes sociais de ex-namorados
Stalkear as redes sociais de ex-namorados pode dificultar a superação do término. Mesmo assim, é comum que os utilizadores deem uma “olhadinha” nos perfis dos ex-parceiros para matar a curiosidade. Acontece que isso nem sempre acaba bem. A visita pode aumentar as saudades e até deixar você triste, principalmente se o término foi recente. Por sorte, existem medidas que te ajudam a não procurar o(a) ex na Internet, como bloquear os perfis dele(a) ou silenciar publicações e Stories. Uma outra dica para esquecer alguém é procurar novos hobbies, desabafar com os amigos.
Séries a que você ainda não terminou de assistir
Pesquisar por uma série a que pretende assistir (ou que ainda não terminou) é uma das formas mais eficientes de receber um spoiler. Pode, por exemplo, procurar informações sobre uma atriz específica do elenco de sua série favorita e descobrir, sem querer, que a personagem morre no último episódio. Por isso, evite pesquisar sobre as produções.