Num contexto automóvel, a segurança dos Teslas e outros veículos elétricos é muitas vezes elogiada, mas novos dados revelam uma perspetiva intrigante. Recentemente, a Hertz decidiu vender 20 mil carros elétricos da sua frota, substituindo-os por veículos a gasolina, citando acidentes frequentes e “custos ocultos” como razões fundamentais.
Segundo um artigo da CNN que analisa o caso da Hertz, os Teslas aparentemente sofrem mais acidentes em comparação com os carros a combustível fóssil, especialmente durante o primeiro ano de utilização. A aceleração dos motores elétricos é apontada como um fator relevante, sendo que a potência significativa pode contribuir para um aumento no número de acidentes, juntamente com a ausência de som, que dificulta perceber a velocidade do veículo.
Além disso, a diferença de peso entre os carros elétricos e os movidos a combustíveis fósseis pode resultar em danos mais significativos durante colisões. Apesar destes desafios, é destacado que a segurança intrínseca dos carros elétricos não está comprometida, mas sim a necessidade de adaptação dos condutores a estas novas características.
Em síntese, embora os carros elétricos sejam considerados seguros, a aceleração poderosa, a falta de som e o peso adicional são fatores que contribuem para uma aparente tendência de aumento de acidentes, especialmente no primeiro ano de uso, de acordo com dados da LexisNexis. Estas observações apontam para a importância de desenvolver novos hábitos de condução ao adotar veículos elétricos.